O governo chinês se preocupa com a superação de problemas econômicos relacionados à “armadilha da renda média” – conceito cunhado pelos economistas para descrever a perda de competitividade dos países em decorrência do aumento da renda média dos trabalhadores; para resolver essa questão, a China, desde 2015 tem implementado o “Made in China 2025”, programa que privilegia investimentos e incentivos em setores de maior valor agregado como equipamentos marítimos e embarcações de alta tecnologia, ferrovias e equipamentos avançados, maquinaria e tecnologia agrícola, equipamentos aeroviários e aeronaves, maquinarias de controle de produção e robótica para a indústria 4.0, produtos biofarmacêuticos, tecnologia e equipamentos de geração de energia, veículos verdes.
Vale dizer que para além dos incentivos a esses setores há uma política de incentivo à internacionalização das empresas chinesas.
Hoje, portanto, a China é a maior exportadora de bens de infraestrutura do mundo.
Por sua vez, o Brasil, em especial o Estado do Piauí, é um grande demandante de serviços de infraestrutura a exemplo da construção de ferrovias para escoamento de grãos e minério, portos, aeroportos, para além do incremento de malha aérea capaz de dinamizar o deslocamento de passageiros e cargas para o mercado interno e externo. O atual estágio de desenvolvimento de ambos os ente subnacionais permite grande simbiose de negócios. O Conselho de Investimentos e Negócios Piauí – Fujian funciona como dinamizador e, por vezes, estruturadora dessas parcerias.
