Projetos

Programa BPI .

O BPI iniciativa do governo de Xiamen é um programa que visa incentivar as empresas locais a estabelecerem cooperação com outras empresas de países que fazem parte dos brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). O programa foi lançado em 2021, como parte da estratégia de desenvolvimento econômico e internacionalização de Xiamen, uma cidade costeira na província de Fujian, na China.

O programa oferece às empresas de Xiamen uma série de benefícios, como subsídios financeiros, assistência técnica, orientação jurídica, apoio logístico e acesso preferencial a mercados. O programa também promove a realização de eventos, missões comerciais, feiras e exposições para facilitar o contato entre as empresas de Xiamen e as empresas dos Brics. O programa conta com a participação de diversas entidades, como o governo municipal de Xiamen, a Câmara de Comércio e Indústria de Xiamen, a Associação das Empresas dos brics em Xiamen e outras organizações públicas e privadas.

O objetivo do programa é fortalecer as relações econômicas e comerciais entre Xiamen e os países dos brics, aproveitando as oportunidades de negócios e investimentos que esses países oferecem. O programa também visa aumentar a competitividade e a inovação das empresas de Xiamen, estimulando a diversificação dos produtos, serviços e mercados. Além disso, o programa busca contribuir para o desenvolvimento sustentável e social de Xiamen e dos países dos Brics, promovendo a cooperação nas áreas de meio ambiente, educação, cultura, saúde e turismo.

O BPI iniciativa do governo de Xiamen é um exemplo de como o governo chinês busca ampliar sua cooperação com os países emergentes, especialmente os que fazem parte dos Brics. O programa também representa uma oportunidade para as empresas que atuam ou pretendem atuar no mercado chinês, especialmente na região de Fujian. O programa espera gerar benefícios mútuos para as empresas de Xiamen e das cidades dos Brics, aumentando o fluxo comercial, o intercâmbio tecnológico e o entendimento cultural entre as partes.

A missão do PFCIN é dinamizar estratégias para que as empresas do Piauí possam participar dessas e de outras iniciativas visando a abertura de mercado para produtos e serviços de ambos os atores subnacionais.

Projetos

Projetos em Desenvolvimento .

Confira nossos projetos em desenvolvimento

Intercâmbio Comercial

Realizar o intercâmbio comercial das empresas sediadas no Piauí com organizações baseadas em Fujian: trades comerciais, associações comerciais e industriais, universidades e instituições científicas

Rota aérea entre Xiamen e Parnaíba

Adoção de procedimentos para viabilizar voo ligando Xiamen à Parnaíba.

Aviação regional

Elaboração de estudos de oportunidade de exploração de aviação regional no Nordeste para a Xiamen Airlines.

Intermodal de Transporte

Envolvimento das autoridades do Porto de Xiamen nos estudos do Intermodal e viabilizar a possibilidade de participação dos Chineses no Projeto.

Participação e Integração

O Conselho de Investimentos e Negócios Piauí – Fujian (PFCIN) participará do BRICS PartNIR Innovation Center (programa BPI).

Parcerias entre Universidades

Parcerias entre Universidades para Estruturação de intercâmbio de jovens trainees de parte a parte.

Missão empresarial

Missão empresarial para visitar Xiamen e Fuzhou, envolvendo empreendedores do Piauí a fim de dinamizar as atividades e oportunidades comerciais imediatas.

Advocacy

Fluxo de incorporação de tecnologias no sistema único de saúde Brasileiro

Intercâmbio Comercial

O intercâmbio comercial entre empresas de Fujian e do Piauí é uma possibilidade que pode trazer benefícios para ambas as partes, considerando as características e as potencialidades de cada região.

Fujian é uma província costeira da China, que possui uma economia diversificada e dinâmica, com destaque para os setores de eletrônica, maquinaria, têxtil, químico, alimentício e energético.

Fujian também é uma das províncias chinesas que mais investe em cooperação internacional, especialmente com os países de língua portuguesa, como o Brasil. O Piauí é um estado do Nordeste brasileiro, que possui uma economia baseada na agricultura, pecuária, mineração, indústria e serviços. O Piauí tem se destacado na produção de grãos, como soja, milho e arroz, além de frutas, como manga, melão e uva. O Piauí também possui um grande potencial mineral, com reservas de ferro, níquel, cobre, ouro e diamante.

As empresas de Fujian e do Piauí podem estabelecer parcerias comerciais em diversas áreas, como:
Comércio eletrônico: as empresas de Fujian podem oferecer plataformas e soluções tecnológicas para as empresas do Piauí ampliarem seus mercados e clientes, tanto no Brasil quanto no exterior.

As empresas do Piauí podem utilizar o comércio eletrônico para vender seus produtos agrícolas e minerais para os consumidores chineses, aproveitando a demanda crescente por alimentos e recursos naturais na China.

Indústria de café e chá: as empresas de Fujian podem fornecer café e chá de alta qualidade para as empresas do Piauí, que podem beneficiar e comercializar esses produtos no mercado brasileiro e internacional. As empresas do Piauí podem fornecer frutas tropicais para as empresas de Fujian, que podem utilizar esses ingredientes para produzir bebidas e alimentos saudáveis e saborosos.

Turismo: as empresas de Fujian podem promover o turismo na província chinesa, que possui uma rica cultura e história, além de belas paisagens naturais e urbanas

As empresas do Piauí podem promover o turismo no estado brasileiro, que possui um patrimônio histórico e cultural diverso, além de atrativos naturais como o Parque Nacional da Serra da Capivara e o Delta do Parnaíba.

Essas são algumas das possibilidades de intercâmbio comercial entre empresas de Fujian e do Piauí, que podem contribuir para o desenvolvimento econômico e social das duas regiões.

ROTA AÉREA ENTRE XIAMEN E PARNAIBA

Business PartNIR Innovation de Xiamen é um programa que visa promover a cooperação entre as empresas e instituições de inovação dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) no campo da nova revolução industrial.

O programa foi lançado em dezembro de 2020 e inaugurado oficialmente em setembro de 2021. O objetivo é criar uma plataforma de intercâmbio e colaboração para os parceiros dos BRICS, aproveitando as vantagens de Xiamen como uma cidade aberta e dinâmica.

Dentre as prioridades do BPI está a de criação de rotas aéreas contemplando o deslocamento de passageiros e cargas entre Xiamen e cidades da zona dos BRICs. O PFCIN incentiva e coordena a realização de estudo de viabilidade para implantação de rota entre Xiamen e Parnaíba.

AVIAÇÃO REGIONAL

O setor aéreo brasileiro é um dos mais concentrados do mundo, com apenas três grandes companhias aéreas (Azul, Gol e Latam) dominando o mercado doméstico.

Essa situação limita a concorrência e a oferta de voos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde há uma grande demanda potencial por serviços aéreos. Nesse contexto, o PFCIN incentiva e coordena estudo de viabilidade técnica e econômica para possibilitar que empresa aérea chinesa entre no mercado regional do Nordeste. Essa estratégia poderá trazer benefícios tanto para os consumidores quanto para o desenvolvimento econômico e social da região.
Dentre as vantagens dessa estratégia podemos destacar:

  • Aumento da oferta e a variedade de voos, rotas e horários disponíveis para os viajantes nordestinos, reduzindo o tempo e o custo das viagens.
  • Estímulo a concorrência e a redução dos preços das passagens aéreas, tornando-as mais acessíveis para diferentes segmentos da população.
  • Melhora da qualidade e a diversidade dos serviços prestados aos clientes, aumentando o nível de satisfação e fidelização dos mesmos.
  • Ampliação das oportunidades de lazer, cultura, negócios e integração regional para os nordestinos, contribuindo para o seu bem-estar e desenvolvimento pessoal.
  • Criação de empregos diretos e indiretos na cadeia produtiva do setor aéreo, gerando renda e qualificação profissional para os trabalhadores locais.
  • Aumento do fluxo de turistas nacionais e internacionais para o Nordeste, movimentando a economia local e valorizando o patrimônio natural e cultural da região.
  • Fomento do intercâmbio comercial, tecnológico e cultural entre o Nordeste e outras regiões do Brasil e do mundo, estimulando a inovação, a competitividade e a cooperação entre os agentes econômicos.
  • Promoção do desenvolvimento regional integrado e sustentável, respeitando as características e as necessidades de cada território.

INTERMODAL DE TRANSPORTE

O transporte multimodal é uma forma de integrar diferentes modos de transporte, como rodovias, hidrovias, ferrovias e portos, para otimizar e reduzir os custos das operações logísticas.

No Piauí, o governo do estado está elaborando um estudo para implantação de um multimodal que visa escoar a produção de grãos e minérios do sul do estado até o porto de Luís Correia, no litoral.

Essa obra está listada no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê investimentos de R$ 56,5 bilhões em obras e serviços no Piauí.

O projeto do multimodal consiste em transportar as cargas pelo modal rodoviário até os futuros terminais hidroviários que serão construídos na região de Ribeiro Gonçalves. De lá, as cargas seguirão pelo modal hidroviário até Teresina, onde serão transferidas para o modal ferroviário que as levará até o porto de Luís Correia, que está em construção.O porto será o ponto de saída das mercadorias para o mercado externo.

O estudo do governo do estado busca aproveitar o potencial hidroviário do Piauí e estimular o desenvolvimento da multimodalidade no território nacional. Segundo um estudo da ANTAQ, existem vários entraves regulatórios e infraestruturais que dificultam o transporte multimodal no Brasil, como a burocracia, os entraves tributários, a falta de terminais de transbordo e a baixa utilização do modal hidroviário.

O transporte multimodal é uma forma de aumentar a eficiência e a competitividade das cadeias produtivas, além de atrair novos investimentos e gerar emprego e renda. O governo do estado espera que o projeto do multimodal contribua para o crescimento econômico e social do Piauí

Hoje os chineses são os principais exportadores de bens de infraestrutura, para além, são grandes consumidores de commodities agrícolas e mineral encontradas no Piaui. Essa simbiose converge para que empresas chinesas tenham interesse na implantação e operação do multimodal em conjunto com empresas brasileiras.

O PFCIN colabora para que essas empresas vejam o potencial de negócio que há nessa importante obra de infraestrutura.

PARTICIPAÇÃO E INTEGRAÇÃO

O PFCIN promoverá integração com o BRICS PartNIR Innovation Center (programa BPI). Ele tem como objetivo incentivar a cooperação entre empresas locais e empresas de países que fazem parte dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

O programa oferece uma série de treinamentos e eventos de intercâmbio para funcionários do governo, executivos de negócios, trabalhadores qualificados e talentos inovadores e empreendedores. Desde sua inauguração, o programa já realizou 30 programas de treinamento e eventos de intercâmbio online e offline, que abrangeram 840.000 participantes de 44 países. Em setembro de 2022, o BPIC lançou um manual intitulado “BRICS PartNIR Innovation Center Demonstration Training Programs 2022”, que contém 23 programas em sete campos diferentes. Esses programas foram projetados para atender às necessidades de departamentos governamentais relevantes e empresas dispostas a realizar atividades de intercâmbio de talentos.

Além disso, o BPIC lançou oito plataformas para capacitação em áreas como cooperação industrial e da cadeia de suprimentos, verificação e aplicação de padrões no campo digital e construção de capacidade.

PARCERIAS ENTRE UNIVERSIDADES

As universidades de Xiamen e do Piauí são instituições de ensino superior que possuem diversas áreas de atuação e potencial para estabelecer parcerias acadêmicas e científicas.

A Universidade de Xiamen já possui um extenso portfólio de colaborações internacionais, incluindo um Campus da Malásia e 16 Institutos Confúcio em 13 países.

A Universidade Estadual do Piauí também mantém acordos de cooperação com diversas instituições estrangeiras, como a Universidade de Coimbra, a Universidade do Porto e a Universidade de Salamanca.

Pesquisa conjunta: as universidades podem desenvolver projetos de pesquisa em conjunto, aproveitando as expertises e os recursos de cada uma.

As universidades podem buscar financiamento de agências nacionais e internacionais, publicar artigos em periódicos renomados e participar de eventos científicos. A Universidade de Xiamen se destaca em áreas como matemática, química, oceanografia, economia, administração, direito, comunicação e ciência política.

A Universidade Estadual do Piauí possui programas de pós-graduação em áreas como saúde, educação, engenharia, ciências agrárias, ciências humanas e sociais.
Extensão universitária: as universidades podem realizar atividades de extensão que beneficiem as comunidades locais e regionais, promovendo o desenvolvimento social, cultural, ambiental e econômico. As universidades podem envolver seus estudantes, professores e técnicos em ações de ensino, pesquisa e intervenção nas áreas de saúde, educação, cultura, meio ambiente, direitos humanos, tecnologia e inovação. A Universidade de Xiamen possui uma Gerência de Inovação para fortalecer o empreendedorismo acadêmico.

A Universidade Estadual do Piauí realiza diversos projetos de extensão em parceria com órgãos públicos e privados.
Essas são algumas das possibilidades de parceria entre as universidades de Xiamen e do Piauí que o PFCIN irá fomentar e buscar implementar.

MISSÃO EMPRESARIAL

Todos anos ocorre em Xiamen, província de Fujian, sudeste da China, a Feira Internacional de Investimento e Comércio.
Este ano a 22ª edição do evento se deu com o tema “Desenvolvimento Global: Compartilhando Oportunidades Digitais, Investindo em um Futuro Verde”.

Em regra a feira reuni mais de 60 países e regiões e conta com exposições que cobrem mais de 120.000 metros quadrados.
São realizadas uma série de fóruns e reuniões durante a feira comercial, com foco na abertura de novos negócios e intercâmbios comerciais permanentes.

No próximo ano o PFCIN tem a meta de levar mais de 100 empresários brasileiros para a feira na busca de novos negócios e áreas comerciais permanentes.

ADVOCACY

Para a incorporação de tecnologias, seja sob a forma de medicamentos, procedimentos ou equipamentos ao Sistema de Saúde brasileiro, é necessário que alguns passos sejam seguidos: 1. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA): esta é a primeira etapa. A ANVIDA deve realizar uma avaliação de eficácia e segurança desta tecnologia visando à autorização para comercialização do mesmo no Brasil. Enquanto não obtivermos esta autorização, nenhum novo produto poderá ser avaliado, a não ser em vigência de um projeto de pesquisa. Conforme especificado no art. 10 da RDC nº 470/2021, para manter a integridade e a autenticidade dos documentos enviados em suporte eletrônico, estes devem estar assinados digitalmente por um representante legalmente autorizado da empresa. A assinatura deve ser realizada com a utilização de certificados do tipo e-CNPJ ou e-CPF, emitidos por autoridades certificadoras reconhecidas pela Infraestrutura de Chaves-Públicas Brasileira – ICP/Brasil. Adicionalmente, o tipo de assinatura a ser utilizado nos documentos em suporte eletrônico deve ser a assinatura eletrônica anexada. Para os documentos encaminhados por via impressa, todas as folhas devem ser numeradas e rubricadas. A documentação, independente da via utilizada, deverá ser apresentada de acordo com a ordem disposta no checklist (leia as orientações da pergunta anterior), acompanhada de índice com numeração das respectivas páginas das documentações. Os documentos oficiais em idioma estrangeiro usados para fins de registro devem ser acompanhados de tradução juramentada na forma da lei, com exceção dos apresentados no idioma inglês ou espanhol, conforme RDC nº 25/2011. No site https://www.gov.br/anvisa/pt-br/setorregulado/regularizacao/produtos-para-saude/registro/registro-de-produtos, encontra-se o passo a passo para a solicitação de registro para novos equipamentos médicos. 2. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC): esta comissão assessora o Ministério da Saúde no processo de incorporação, exclusão ou alteração de tecnologias no SUS. A partir da inclusão de uma nova tecnologia no SUS, a Agência Nacional de Saúde poderá avaliar se este deverá ser incluído no rol de procedimentos das operadoras de saúde. A nova tecnologia proposta é comparada a outros produtos ou técnicas disponíveis para a mesma finalidade quanto ao desempenho, à possibilidade de adoção segura pelos serviços públicos e aos custos estimados. Prazo: 180 dias prorrogáveis por mais 90 dias. 3. Para a submissão de uma solicitação à CONITEC, há alguns passos a serem seguidos. O mais recomendado é a realização de uma Avaliação de Tecnologia em Saúde – ATS, onde o interessado solicita uma análise científica, baseada em evidência, sobre seu produto. Após a realização desta ATS, o interessado poderá ou não fazer a solicitação de avaliação à CONITEC (Figura 1).
×